Versão moderna do romance de D. Pedro e D. Inês de Castro

guião do teatro

Personagens:

Pedro – Francisco Maria Sá Correia

Inês – Flávia Liz Neto

Constança – Cátia Marques

Beatriz – Ana Francisca Figueiredo

Narradora – Ana Miguel chaves


Falas (dramatização)


Mãe: Pedro, acho que esta na altura de arranjares uma mulher!

Pedro: Concordo mãe, em breve te apresentarei a minha futura mulher.

Mãe: Está bem, eu fico à espera.


Narrador: Passa-se algum tempo e Pedro conhece uma rapariga pela Internet, eles combinam encontrar-se para Pedro a conhecer pessoalmente. Pedro combina o encontro em casa de Pedro. A rapariga cujo nome é Constança e Pedro começam a conversar para que ele em breve a apresente a mãe.

Pedro: Olá Constança.

Constança: Olá Pedro estava ansiosa para estar contigo pessoalmente.

Pedro: Eu também Constança. Então quando é que eu te posso apresentar a minha mãe como minha namorada?

Constança: quando quiseres, mas achas que ela vai gostar de mim?

Pedro: claro que sim! Tu és uma pessoa espectacular.


Narrador: (Pedro chega a casa da mãe para apresentar a Constança, eles tocam á campainha e ela vai abrir a porta)


Beatriz: já vai!

Mãe: Olá!

Pedro: Olá mãe quero apresentar-te a minha namorada, a Constança.

Beatriz: olá, muito prazer, posso trata-la por “tu”?

Constança: sim, claro. Seria um prazer.

Pedro: mãe, olha porque é que não vamos dar uma volta no parque?

Beatriz: boa ideia, vamos.

Constança: vamos.


Narrador: (já estão no parque a falar…)


Beatriz: então és de cá?

Constança: Não sou do porto!

Beatriz: Então, porque vieste para cá?

Constança: Porque preferi vir para aqui estudar.

Beatriz: Mas vieste sozinha?

Constança: Não, vim com uma grande amiga, de longa data, a Inês.

Pedro: Olha mãe, que tal de dares hoje em casa um jantar com a Inês!

Beatriz: acho uma óptima ideia, também podes convidar os teus pais!

Constança: eu já não tenho pais, faleceram num acidente de carro.

Beatriz: Desculpa não sabia…mas liga á Inês!

Constança: Está bem, vou falar com a Inês para ver se pode vir.


Narrador: (em casa de Beatriz)


Pedro: olha mãe, esta e a Inês.

Inês: Muito prazer!

Beatriz: espero que gostem do jantar.

Inês: deve estar óptimo, pelo aspecto.

Beatriz: então filho, como vai a tua relação com a Constança?

Pedro: vai óptima, não podia ir melhor.

Inês: vocês foram feitos um para o outro.

Inês: a Constança é uma óptima amiga, acho que a deves tratar muito bem.

Pedro: claro que sim não te preocupes, e além do mais eu amo muito a Constança.

Beatriz: eu acho que a Constança é a mulher ideal para ti, gosto bastante dela.

Inês: sim, a Constança é espectacular.


Narrador: (eles já jantaram e estavam a comer a sobremesa e Pedro pediu a atenção para todas as pessoas que estavam na mesa e…)


Pedro: Constança…aceitas casar comigo?

Narrador: (De repente toda a gente que estava naquela mesa ficou calada a espera que Inês respondesse)

Pedro: então Constança não respondes… fala diz alguma coisa!

Narrador: (De repente lá no fundo ouviu-se um sim muito baixo e o som de uma lágrima a cair)


Constança: sim, sim claro achas que isso se pergunta!

Beatriz: filho estou muito feliz por ti, espero que sejam muito felizes!

Narrador: (Passado algum tempo casaram-se) – banda desenhada

Narrador: Passado algum tempo do casamento tiveram o seu primeiro filho chamado Duarte.

Constança: Pedro tenho uma coisa para te dizer… estou grávida!

Pedro: O quê grávida?

Constança: sim grávida!

Narrador: (ele faz uma cara muito espantada e ficou boquiaberto com a noticia… uns minutos depois ele diz)

Constança: eu gostava que ele se chama-se Duarte, concordas?

Pedro: sim acho que é um nome giro.

Narrador: (passa algum tempo)
(filmar a maternidade, e o Pedro a Beatriz e a Inês estavam lá)

Pedro: É lindo, o nosso filho!

Constança: Claro sai ao pai!

Pedro: acho que sai mais à mãe, que por sinal é a mulher mais linda do mundo!

Narrador: (a Beatriz e a Inês chagam á maternidade)

Bia: É lindo…! Posso pegar nele?

Constança: claro, é seu neto!

Pedro: Constança tenho de falar contigo.

Constança: sim, diz.

Pedro: temos de arranjar uma ama para o Duarte.

Constança: concordo, confesso que já ando a pensar nisso desde que descobri que estou grávida.

Pedro: pensei na Inês para a ser a ama do nosso filho, concordas?

Constança: esta bem, mas antes tenho de falar com ela.

Constança: Inês, gostava de te convidar para seres ama do nosso filho Duarte, aceitas?

Inês: sim, claro que sim é uma honra.

Pedro: Óptimo, não podia ter arranjado melhor ama para o nosso filho.


Narrador: (passado um ano Constança decide ter outro filho, nasce a Matilde)

Narrador: (Constança foi para o estrangeiro em trabalho e deixou Pedro e Inês com os seus filhos)


Constança: posso sentar-me ao pé de ti, para ver televisão?

Pedro: claro!


Narrador: (A Depois ao outro dia quando Constança chegou a casa sentiu que o clima em casa estava muito pesado)


Constança: Pedro o que se passa?

Pedro: Nada, nada, mas porquê?

Constança: porque estou a sentir o ambiente aqui em casa muito pesado.

Pedro: não é nada esta tudo normal, como sempre.

Constança: Está bem.


Narrador: (Passado algum tempo Constança decide ter outro filho)


Pedro: Inês tenho uma coisa para te dizer!

Inês: diz, é alguma coisa de importante?

Pedro: Para mim é, não sei e se para ti é.

Inês: diz, estou a ficar assustada.

Pedro: esta bem, Inês eu… eu… pronto, eu gosto de ti!

Inês: asseriu eu também mas achava que não sentias o mesmo por mim.

Pedro: agora eu tenho de falar com a Constança.

Inês: não faças isso, primeiro ela vai ficar muito triste segundo vou ficar sem a amizade dela.

Pedro: eu já não sentia nada pela Constança não posso viver com uma pessoa que não amo.

Inês: esta bem só quero ver onde isto vai parar.


Narrador: (Quando Constança chega a casa Pedro pede para falar com ela com uma cara muito seria)


Pedro: quero dizer-te que gosto da Inês, desculpa.

Constança: não me acredito, eu já sabia que havia ai coisa mas nunca pensei que gostasses da Inês.

Narrador: (Ao outro dia de manha…)

Constança: Pedro quero pedir o divórcio.

Pedro: esta bem, acho que e decisão mais acertada.

Narrador: (Pedro e Inês tiveram a sua primeira filha chamada Leonor.)

Inês: Pedro tenho uma coisa para te dizer.

Pedro: diz, o que se passa estas com uma cara estranha.

Inês: eu quero trabalhar para não seres só tu pois eu sinto-me inactiva.

Pedro: esta bem, mas que trabalho queres ter?

Inês: gostava trabalhar num infantário, e que eu gosto muito de crianças por isso posso tratar dos nossos filhos enquanto trabalho, é perfeito.

Pedro: esta bem, pode ser.


Narrador: passados alguns meses Pedro e Inês continuavam a viver juntos e felizes. Durante um seus passeios pela quinta das lágrimas, local onde ela especialmente gostava de passear, foi morta… – banda desenhada